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Sebrae: 62% dos empresários esperam vender e faturar mais em 2009
Apesar da crise, pequenos e micro empresários estão mais otimistas.
Luana Cristina de Lima Magalhães
Apesar da crise, pequenos e micro empresários estão mais otimistas. De acordo com a sondagem "Ponto de Vista dos Pequenos Negócios", divulgada pelo Sebrae nesta quinta-feira (2), 62% dos empresários entrevistados esperam vender e faturar mais este ano. Além disso, 56% dos entrevistados pretendem manter o quadro de o funcionários e 35% esperam aumentar as contratações com carteira assinada.
O estudo foi realizado com 2.937 empresários dos setores da indústria, agronegócios, comércio e serviços, distribuídos nos 26 estados do País e no Distrito Federal. As entrevistas ocorreram no período de 3 a 13 de março pelas Centrais de Relacionamento do Sebrae nos estados. O documento visa mostrar a percepção dos microempreendedores sobre seus negócios no último quadrimestre de 2008 e as perspectivas para 2009.
Perspectivas para 2009
A sondagem constatou que 68% dos micro e pequenos empresários acreditam que haverá aumento do número de clientes. Diante deste cenário, 49% dos entrevistados afirmaram que devem aumentar o investimento no próprio negócio.
Com isso, 57% dos empresários avaliam que suas atividades empresariais serão boas e 22%, que serão muito boas. Por outro lado, 9% acham que seus negócios serão ruins, sendo que, para 1%, as atividades serão muito ruins neste ano. Já para 11%, será indiferente.
Emprego
Os dados também mostram que, ao contrário do que ocorreu com as grandes empresas, a crise financeira internacional não afetou, de forma relevante, a dinâmica do mercado de trabalho nas micro e pequenas empresas brasileiras no último quadrimestre de 2008, uma vez que 69% dos empresários entrevistados não demitiram funcionários, contra 31% que confirmaram ter reduzido a mão-de-obra no período analisado.
Apesar de terem optado por manter seus quadros de trabalho, as micro e pequenas empresas sofreram algum impacto com a crise. Para 55% delas, houve redução do número de clientes e, consequentemente, do número de vendas e do faturamento.
Estratégias de crescimento
Quando indagados sobre as estratégias que poderão contribuir para o desenvolvimento dos seus negócios, tendo em vista o atual cenário econômico, 23,3% dos microempreendedores afirmaram que a ampliação do negócio é o tema-chave para 2009. Já as ações de marketing foram apontadas por 21,2% dos entrevistados, enquanto 16,3% querem buscar novos mercados.
O item inovação, considerado fundamental para que haja novos ciclos de dinamismo empresarial, foi citado por 14,2% dos empresários. Para a entidade, isto mostra que muitos empresários ainda não assimilaram a importância desse fator.
Esse dado também pode ser confirmado pela pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2008, divulgada recentemente pelo Sebrae. No caso, o estudo avaliou que o Brasil possui uma das mais baixas taxas de lançamento de produtos novos (desconhecidos para o consumidor) e de uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado.
Crédito
No último quadrimestre de 2008, embora 63% dos empresários tenham respondido que foram afetados pela crise, 65% afirmaram que não houve necessidade de tomar dinheiro emprestado dos bancos.
Ao serem abordados sobre qual a perspectiva do grau de endividamento para este ano, 53% dos empresários responderam que o índice não deve sofrer alteração. Já para 33% dos entrevistados, as dívidas deverão diminuir e, para 14%, o grau de endividamento aumentará.
O estudo foi realizado com 2.937 empresários dos setores da indústria, agronegócios, comércio e serviços, distribuídos nos 26 estados do País e no Distrito Federal. As entrevistas ocorreram no período de 3 a 13 de março pelas Centrais de Relacionamento do Sebrae nos estados. O documento visa mostrar a percepção dos microempreendedores sobre seus negócios no último quadrimestre de 2008 e as perspectivas para 2009.
Perspectivas para 2009
A sondagem constatou que 68% dos micro e pequenos empresários acreditam que haverá aumento do número de clientes. Diante deste cenário, 49% dos entrevistados afirmaram que devem aumentar o investimento no próprio negócio.
Com isso, 57% dos empresários avaliam que suas atividades empresariais serão boas e 22%, que serão muito boas. Por outro lado, 9% acham que seus negócios serão ruins, sendo que, para 1%, as atividades serão muito ruins neste ano. Já para 11%, será indiferente.
Emprego
Os dados também mostram que, ao contrário do que ocorreu com as grandes empresas, a crise financeira internacional não afetou, de forma relevante, a dinâmica do mercado de trabalho nas micro e pequenas empresas brasileiras no último quadrimestre de 2008, uma vez que 69% dos empresários entrevistados não demitiram funcionários, contra 31% que confirmaram ter reduzido a mão-de-obra no período analisado.
Apesar de terem optado por manter seus quadros de trabalho, as micro e pequenas empresas sofreram algum impacto com a crise. Para 55% delas, houve redução do número de clientes e, consequentemente, do número de vendas e do faturamento.
Estratégias de crescimento
Quando indagados sobre as estratégias que poderão contribuir para o desenvolvimento dos seus negócios, tendo em vista o atual cenário econômico, 23,3% dos microempreendedores afirmaram que a ampliação do negócio é o tema-chave para 2009. Já as ações de marketing foram apontadas por 21,2% dos entrevistados, enquanto 16,3% querem buscar novos mercados.
O item inovação, considerado fundamental para que haja novos ciclos de dinamismo empresarial, foi citado por 14,2% dos empresários. Para a entidade, isto mostra que muitos empresários ainda não assimilaram a importância desse fator.
Esse dado também pode ser confirmado pela pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2008, divulgada recentemente pelo Sebrae. No caso, o estudo avaliou que o Brasil possui uma das mais baixas taxas de lançamento de produtos novos (desconhecidos para o consumidor) e de uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado.
Crédito
No último quadrimestre de 2008, embora 63% dos empresários tenham respondido que foram afetados pela crise, 65% afirmaram que não houve necessidade de tomar dinheiro emprestado dos bancos.
Ao serem abordados sobre qual a perspectiva do grau de endividamento para este ano, 53% dos empresários responderam que o índice não deve sofrer alteração. Já para 33% dos entrevistados, as dívidas deverão diminuir e, para 14%, o grau de endividamento aumentará.
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